Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Bodas de papel - parte 2

Semana passada contei pra vocês que estava viajando (aqui) e hoje quero contar como foi a viagem!

               

Eu e o Fellipe amamos viajar. Existem viagens que são de turismo, que temos que aproveitar todos os momentos, acordar cedo, dormir tarde, correr de um evento pro outro pra aproveitar ao máximo. Mas existem viagens que devem ser mais tranquilas, pra descansar e aproveitar o tempo juntos.

Foi assim na nossa lua-de-mel. O local foi surpresa pra mim. O Meu Bem só me falou que tipo de roupa eu deveria levar e em qual continente seria a viagem. O nosso destino final foi a Eslovénia e eu amei muito! Era um lugar que tínhamos turismo pra fazer, mas que também podíamos aproveitar a estrutura do hotel, dos restaurantes e da cidade. No final das contas, a gente acordava cedo pra tomar o café, voltava a dormir, saía pra almoçar e passear, passava no mercado pra comprar guloseimas e ficávamos nas piscinas aquecidas do hotel até a hora que fechava o SPA (o SPA e o complexo de piscinas ficavam juntos). Depois comíamos as bobagens que compramos no mercado.

Foi tão gostoso aproveitar a lua-de-mel assim que queríamos algo parecido pro nosso 1º ano, mas uma viagem internacional agora estava fora de cogitação, afinal tínhamos só 3 dias e não queríamos perder 1 dias inteiro num vôo! (além do dinheiro, é claro haha)

Encontramos na internet esse local em Águas de Lindóia. É um chalé que o proprietário construiu no terreno dele, um pouco abaixo da casa que ele vive. Não existem outros chalés ali, somente um. O chalé tem dois andares e uma estrutura de casa. Tem cozinha, banheiro, sala de jantar e estar, cama de casal e camas de solteiro, além de duas varandas (frontal e lateral). 

Nós chegamos na sexta e voltamos no domingo. Um dos motivos que escolhemos o chalé também, foi por podermos cozinhar ali dentro. Sei que existem pessoas que preferem comer fora, mas já falei pra vocês o quanto o Meu Bem gosta de cozinhar, então fizemos um cardápio pra cada dia e nos divertimos bastante. 

Acabamos descobrindo que alguns amigos nossos (inclusive padrinhos de casamento) estavam ali perto da cidade e resolvemos nos encontrar no final do sábado para assistir o pôr-do-sol juntos.

Depois fomos comer alguma coisa. Sobre a cidade de Águas de Lindóia, é uma cidade pacata, bonita e bem cuidada! Tem muitos restaurantes e no sábado à noite estava bem movimentada. Achei os restaurantes tão caros quanto os de São Paulo. Acabamos comendo numa pizzaria que esses nossos amigos já conheciam, que fica em Socorro, ali do lado. A pizzaria é ótima e muito mais barata que os restaurantes de Águas de Lindóia. Pra vocês terem uma ideia, estávamos em 9 pessoas, pedimos 4 pizzas e cada um pegou uma bebida e saiu R$19,00 por pessoa. 

Bom, apenas pra terminar o post de hoje, eu quis escrever sobre essa viagem porque não foi uma viagem cara. E ainda existem opções mais baratas em outros lugares que são menos conhecidos. Não precisa gastar muito dinheiro pra fazer algo diferente, fora da rotina. Que tal sair de casa numa terça-feira à noite pra ir no cinema que o ingresso foi comprado num site de promoções a 8 reais cada? (a gente já fez muito isso! inclusive, existem ótimos lugares legais pra jantar e passear que podem ser comprados nesses sites de promoção e são realmente baratos!).

Às vezes a gente deixa de fazer alguma coisa que consideramos divertida por causa das preocupações da vida. A preocupação financeira sempre existe na vida de um casal, em um momento ou outro. E é fácil a gente se acostumar com a rotina do dia-a-dia, do trabalho, do cansaço, da nossa casa. É fácil chegar um momento que a gente já não se importa se está dormindo com um pijama bonitinho ou uma camiseta velha mesmo, ou ficar repetindo pra si mesmo que "se tivesse mais dinheiro faria isso ou aquilo". Mas não precisa ser assim! Existem opções pra todo tipo de gosto e bolso.

A única coisa que precisamos para sair da rotina é a disposição. 




sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Bodas de Papel - parte 1

O post de hoje é especial de 1 ano de casamento! 

          

Eu estava pesquisando na internet há algum tempo sobre os nomes das bodas e achei uma lista super legal que vou deixar no finalzinho do post pra quem quiser olhar. 

Bom, no dia 23/11 (segunda-feira) eu completo 1 ano de casamento, Bodas de Papel, e decidimos fazer uma viagem, já que teria esse feriadinho na sexta.

Nós decidimos a data do casamento de um jeito meio diferente (leia-se maluco). Nós já falávamos sobre casamento e sabíamos que íamos casar, mas não tínhamos nada definido. Aos 6 meses de namoro descobrimos uma promoção da equipe de fotografia que eu sonhava pro meu casamento. Resolvemos ir lá só pra conferir e o preço estava ótimo mesmo! Acontece que a promoção acabaria em dois dias apenas, então nós corremos para conseguir o dinheiro da entrada e parcelar o restante do valor.

Depois de tudo feito e formulários preenchidos, eles perguntaram pra gente "Qual será a data do casamento?". Nós olhamos um pro outro levemente assustados porque não tínhamos decidido isso. Respondemos para eles "Vocês tem um calendário pra emprestar?".

Sabíamos que queríamos casar perto do verão (embora o inverno seja nossa estação preferida, eu sempre fico doente e não queria casar de nariz escorrendo!), queríamos casar perto de um feriado pra poder viajar todo ano e tinha que ser num mês que o Fellipe poderia tirar férias no trabalho.

Ali, na frente da equipe de fotografia, olhando o calendário deles, decidimos pelo dia 23 de novembro. Era o final de um feriado prolongado (Consciência negra) e teríamos 3 dias antes do casamento pra resolver os detalhes finais, caso precisasse (podendo pegar as férias/licença após o dia do casamento).

(Nós ficamos noivos oficialmente com 1 ano e 1 mês de namoro)

Mas eu queria mesmo é falar sobre o "presente" de um ano de casamento que decidimos fazer, baseado no nome das nossas bodas. Como muitos sabem, minha mãe trabalha também com artesanato, então pedi a ajuda dela para fazer um presente de papel que fosse útil e não estragasse fácil, já que papel é um material delicado. 

Minha mãe me ajudou a montar um álbum de fotos de scrapbook. Ela montou uma capa linda, do jeito que ela sempre faz, porque é muito caprichosa. Eu revelei fotos da nossa viagem de lua-de-mel e separei materiais para que eu e o Fellipe enfeitássemos juntos nosso Álbum de Bodas. Foi um presente super simples, mas que tem tudo a ver com a gente. Assim poderemos sempre colocar fotos das nossas viagens de aniversário de casamento!

(Essa é a capa! Depois mostro como ficou por dentro.)

Nós estamos agora em Águas de Lindóia - SP - e na semana que vem vou mostrar fotos do hotel que escolhemos, o que mais gostamos na cidade e mais curiosidades sobre esse lugar que estamos! 

Mas antes de acabar esse post quero deixar uma mensagem pra vocês:

Não importa como está a vida financeira, há quanto tempo estão juntos ou quais as dificuldades que enfrentaram... nunca deixem de comemorar cada experiência vivida juntos! 

Engana-se quem pensa que a vida a dois é fácil. Ela não é, porque precisamos nos adaptar a milhares de coisas novas ao mesmo tempo. Por isso, cada semana, mês, ano, natal, dia dos namorados, fim de semana é motivo pra comemorar! Dê o braço a torcer, perdoe as mancadas e diminua as expectativas. Aprenda que, se não é fácil pra você, pro outro pode também não ser... e aproveitem pra comemorar o amor em qualquer época do relacionamento!


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Nome das Bodas ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão

03º - Bodas de Couro ou Trigo

04º - Bodas de Flores, Frutas
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
20º - Bodas de Porcelana
25º - Bodas de Prata
30º - Bodas de Pérola
35º - Bodas de Coral
40º - Bodas de Esmeralda
45º - Bodas de Rubi
50º - Bodas de Ouro
55º - Bodas de Ametista
60º - Bodas de Diamante
65º - Bodas de Platina
70º - Bodas de Vinho
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
85º - Bodas de Girassol
90º - Bodas de Álamo
100º - Bodas de Jequitibá



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Mudanças na rotina

Eu sou uma pessoa muito sistemática e gosto de ter uma rotina definida. De certo que isso não ocorreu no meu primeiro ano de casamento.

           

Eu sou formada em pedagogia e trabalhei em escola desde os meus 17 anos. Quando casei, aos 23 anos, já era professora há bastante tempo. Eu trabalhava apenas na parte da manhã, numa escola bem perto da minha casa, que dava pra ir andando. Minha rotina era incrível:

-De manhã meu esposo me deixava na escola
-Quando terminava a aula ele me buscava e almoçávamos juntos em casa
-Meu esposo voltava pro trabalho enquanto eu fazia as coisas de casa (lavar, passar, limpar, etc)
-Quando ele chegava em casa, eu estava linda e cheirosa!!!
-Íamos pra academia, voltávamos e jantávamos alguma coisa gostosa

Algumas amigas me diziam que minha vida era irreal e que ninguém tinha esse tipo de rotina. Bom, eu tinha e eu amava essa rotina. Foram 6 meses muito bons no início do casamento!

Porém, como nada dura pra sempre... eu senti necessidade de mudar um pouco minha vida profissional, descobrir outras coisas porque, se desse certo, ótimo. Se não desse certo, eu ainda era muito nova e poderia mudar novamente.

Surgiu uma oportunidade de trabalhar com educação bilíngue e intercâmbios, eu aceitei e fui. O problema é que agora eu trabalhava o dia inteiro. Embora o salário fosse bem melhor do que o de professora, eu não tinha tempo para mais nada. Viajava bastante, por um tempo trabalhei num escritório bem longe da minha casa (1h30 pra ir e pra voltar)... enfim, eu já não conseguia limpar a casa do jeito que gosto (sim, eu gosto de limpar e organizar as coisas!), eu estava sempre cansada e nos fins de semana não tinha muita energia, afinal, era o único tempo livre pra cuidar de tudo o que eu não dava conta durante a semana.

O meu esposo sempre me ajudou muito em casa. Quem me conhece sabe que, além de não saber cozinhar, eu não gosto nem mesmo de tentar aprender... já meu esposo, ele ama cozinhar e inventar coisas novas, por isso, desde o início do casamento sempre foi ele quem cozinhou em casa enquanto eu fazia as outras coisas. Mas quando comecei a trabalhar o dia inteiro, ele precisou me ajudar mais ainda. Tinha dia que ele lavava o banheiro enquanto eu lavava as roupas, ele cozinhava enquanto eu passava aspirador... e por aí vai. 

A ajuda do meu esposo foi fundamental, não somente pra manter a casa arrumada (de vez em quando tínhamos uma pessoa pra limpar a nossa casa, mas não era sempre), mas também porque através das atitudes dele eu vi o quanto ele me apoiava.

Ele poderia muito bem ter pedido para eu não mudar de emprego, continuar com nossa rotina deliciosa... e se ele pedisse, muito provavelmente eu teria atendido o pedido dele, pois eu também amava a vida que nós levávamos. Mas ele colocou esses desejos de lado pra me apoiar enquanto eu buscava novas experiências profissionais.

Bom, após praticamente 6 meses nesse emprego novo, surgiu uma nova oportunidade, ainda com educação bilíngue, mas apenas no período da tarde. Não hesitei em aceitar essa proposta porque eu realmente precisava de mais tempo.

Eu admiro muito as mulheres que dão conta de trabalhar o dia todo, cuidar da casa, do marido, dos filhos, dos animais de estimação, são bonitas, fazem a unha e se depilam... e algumas ainda estudam...

Eu não dei conta de fazer tudo isso, e olha que nem tenho filhos!!! Não dei conta fisicamente, mas principalmente, emocionalmente. Não conseguia me imaginar dedicando tantas horas do meu dia pra outras pessoas e tão poucas horas pra minha família. Pra mim era realmente muito mais importante receber meu esposo depois de um dia de trabalho com a casa limpa e cheirosa, estar disposta pra irmos passear a noite, de vez em quando, voltar a fazer exercícios físicos sem ficar pensando que nesse tempo eu poderia estava lavando e guardando a louça.

As pessoas são diferentes e cada pessoa tem um sonho diferente. O meu sempre foi cuidar da minha família e agradeço a Deus pela oportunidade que me deu de voltar a ter mais tempo.

Mas às vezes o seu cônjuge é do tipo de pessoa que tem muitos sonhos profissionais ou do tipo que gosta de estudar muitas coisas. Se você está com essa pessoa, você conhece os desejos do coração dela. Por isso você deve apoiá-la e ajudá-la a conquistar essas coisas.

Não é porque vocês são um casal, que vocês não podem ter desejos individuais. Vocês devem se reconhecer como indivíduos únicos, com sonhos, vontades e esperanças próprias, e muitas vezes, é necessário alcançar esses sonhos individuais para que o relacionamento a dois também cresça.

Quando passamos a entender os desejos e necessidades do outro e como isso nos afeta, podemos entender o quanto os nossos desejos também afetam a vida do cônjuge. No casamento devemos prezar pela felicidade do outro, ainda que isso signifique abrir mão de algumas coisas que você não queria abrir mão. 

No final da caminhada, quando os objetivos forem alcançados, você poderá olhar pra trás e reconhecer que foi seu esposo (a) quem esteve ao seu lado em todos os momentos, te dando apoio, e que vocês estão aonde estão porque se apoiaram e conquistaram as coisas juntos.

Não importa se o seu sonho seja ser uma grande executiva ou uma dona do lar, esposa e mãe. O que importa é garantir que sua família vai se beneficiar de todas as suas escolhas, mesmo que no caminho vocês passem por algumas dificuldades. 

As dificuldades, no mínimo, nos fazem amadurecer!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O seguro morreu de velho!


Eu e meu esposo somos muito diferentes. Algumas coisas que ele vê como precaução, eu vejo como bobagens. E algumas coisas que eu vejo como problemas graves para serem resolvidos AGORA, ele leva todo o tempo do mundo pra pensar a respeito.
                    
Quando compramos nosso apartamento o Meu Bem (é assim que eu o chamo) resolveu fazer um seguro para a casa. Eu achei uma bobagem, desperdício de dinheiro. Ele disse que eu estava sendo mão-de-vaca, porque o valor era muito, muito baixo (digamos que eu gasto mais indo à manicure).

Certo dia, enquanto eu estava numa viagem do trabalho e Meu Bem estava sozinho, tivemos um pequeno problema. Nosso encanamento da pia da cozinha não estava em perfeitas condições, porque ficava entupindo de vez em quando. Ao lavar a louça, juntou muita água e a cuba cedeu por causa do peso.

Digamos que o Fellipe não ficou muito contente de ter que tirar tudo o que estava guardado (e ensopado) no armário embaixo da pia pra lavar novamente, secar e guardar em outro lugar.
Mas como todo bom homem, o Fellipe se dá bem com os serviços manuais e colocou a cuba de volta. Porém, era necessário esperar alguns dias pra voltar a usar a pia normalmente, por isso logo que voltei de viagem precisei ficar lavando a louça no tanque da área de serviço até que cuba nova pudesse ser usada.

Nesse meio tempo, Meu Bem, que é um homem daqueles que brincava com a caixa de ferramentas desde pequeno, resolveu comprar um TUFÃO. Para quem não sabe o que é, provavelmente as mulheres (porque eu também não sabia), eu vou explicar resumidamente (até porque eu continuo meio sem entender): é um instrumento fino utilizado pra desentupir o cano.
Mas mesmo utilizando esse tal de TUFÃO, não deu muito certo e a pia voltou a entupir e voltou a cair.

Foi então que Meu Bem se lembrou do seguro da casa. Telefonou pra lá e eles enviaram um encanador, sem cobrar nada a mais, pois já pagamos uma mensalidade. O encanador trouxe seus instrumentos de trabalho, detectou o problema, desentupiu o cano e nós tivemos apenas que continuar lavando a louça no tanque por um tempo até a cuba estar liberada pro uso novamente.

Nesse dia eu fiquei muito agradecida por eu e o meu esposo sermos diferentes. Foi por ele ser prevenido com algo que eu achei que era bobagem que nós resolvemos essa situação tão chata em tão pouco tempo e sem dor de cabeça.

Já ouvi que os opostos se atraem e já ouvi também que os opostos se repelem. Mas de tudo o que me falaram sobre isso, o que mais gostei foi de uma vez que me disseram que os opostos, se dispostos, podem ser muito felizes!

Sabe aquela coisinha chata que te incomoda no seu cônjuge? Então, pode ser exatamente essa coisinha que falta em você e isso também o incomoda. Seja sempre humilde e manso para reconhecer que os "defeitos" do outro podem ser simplesmente as qualidades que faltam em você. Olhar uma situação pelos olhos de outra pessoa nos faz entender o ponto de vista dela e o que era um grande problema pode ser resolvido de forma pacífica.

Quando a gente ama alguém de verdade, a gente não ama "PORQUE", mas a gente ama "APESAR DE".