Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Memórias

Eu gosto muito de fotos. Gosto mesmo. Nada profissional, longe de mim! Sou um péssimo fotógrafo. E não gosto muito de aparecer em fotos também não. Já não sou lá o maior primor de beleza e ao meu ver a câmera nunca foi minha amiga. O que eu gosto mesmo é de ver fotos. 

No início do meu namoro com a Dona Moça nós tirávamos poucas fotos. Ela tem uma visão parecida com a minha, de não gostar muito de aparece nas fotos. Ela sempre diz que algo nela não está bom, ao passo que eu sempre tento convencê-la da latente realidade do quão bonita ela é. Devido à esse fato, de vez em quando apareciam algumas cobranças, principalmente da minha família, para que tirássemos mais fotos e compartilhássemos as mesmas nos respectivos grupos de WhatsApp. "Vocês vão se arrepender de não ter essas lembranças", dizia minha mãe sempre que tinha a chance.

Pois bem, aprendemos a tentar tirar mais fotos. Ainda não somos os maiores fãs e vez ou outra passamos por um evento e, ao final dele nos lembramos que esquecemos da bendita foto. Apesar disso, temos uma variedade de fotos do nosso namoro salvas no computador; e, há pouco tempo, estive revendo essas fotos.

É muito bom rever momentos e lembrar das coisas que passaram e que escapam da nossa mente. Essa semana eu vi algumas viagens para o interior com a família, algumas peças de teatro que vimos juntos, as fotos do dia em que entreguei nossas alianças de compromisso, de todos os casamentos que comparecemos e até as fotos do dia em que nos tornamos noivos. Foi bom ver tudo isso, todas essas memórias bonitas que construímos juntos.

Pensando um pouquinho, podemos ver que a nossa vida é um constante construir de memórias. Quais memórias eu construí hoje? O que fiz hoje será uma memória feliz? Fiz algo que colaborou com o sucesso do meu casamento? Ou fiquei com preguiça e deixei o dia passar sem mostrar para a Dona Moça o quanto esse relacionamento é importante para mim? Se, todos os dias, parássemos pra pensar que as nossas atitudes de hoje são as memórias que teremos para uma vida toda, creio que agiríamos de uma forma, no mínimo, mais cautelosa.

Me esforço para, a cada dia, construir mais uma memória feliz. Quero lá na frente, daqui muitos e muitos anos, poder olhar para todas as minhas fotografias e perceber que meu casamento foi construído com memórias felizes. Quero olhar para o que passou e ver a felicidade de quem amo.


1 Amplexo

sexta-feira, 21 de julho de 2017

A Agridoce Saudade do Amor

Como as pessoas que nos seguem nas redes sociais sabem, nós temos um novo membro na família. E, por razões óbvias, não há outro assunto dentro da família. Assim sendo, também obviamente, vou falar sobre o Giovanni.



O Gio nasceu essa semana (eu ainda estou tentando fazer esse apelido pegar), na segunda-feira pela manhã. Algumas horas depois, à noite, eu o vi pela primeira vez, ao vivo e a cores. A Dona Moça e eu estávamos esperando pelo nascimento dele desde que soubemos da gravidez da Angélica, morrendo de vontade de conhecer nosso primeiro sobrinho. Quando chegamos na maternidade, tinha tanta gente lá dentro que não conseguimos ficar com ele muito tempo. Além do mais, a Dona Moça não está em férias como eu, sendo assim, não pudemos ficar até tão tarde. Devido a isso, fui à maternidade no dia seguinte também.

Na terça-feira, consegui ficar um pouco mais com ele. Talvez por eu ter ficado com ele por mais tempo dessa vez, tudo o que eu não chorei na segunda, eu chorei na terça. Eu sempre fui do tipo manteiga derretida, nunca tive nenhuma preguiça pra chorar, mas o que foi o estopim para eu abrir o berreiro foi uma súbita realização que tive naquele quarto de maternidade: nem todo mundo vai conhecer o Giovanni. 

Não, não estou falando sobre fama. Estou falando de tantas pessoas que amariam-no, mas infelizmente não estão mais conosco aqui. Esse pensamento me veio à mente quando vi a avó da Angélica na maternidade. Eu não tenho mais nenhum dos meus avós, e eu sei que eles amariam muito esse menino bonito. 

Eu fiquei imaginando todos os meus 4 avós conhecendo essa criancinha, mas os que mais vieram à minha mente foram meu avô paterno e minha avó materna. Por motivos que só a vida explica, dentre os quatro, eles foram os mais próximos do meu irmão e de mim.

A minha vó Maria estaria eufórica. Ela chamava meu irmão de Marelo quando ele era pequeno e eu imaginei ela segurando esse novo Marelinho no colo dela, com o mesmo amor que eu tenho certeza que ela teve pelo meu irmão. O meu vô Honiel (é gente, é esse o nome) estaria com um orgulho de outro mundo. Ele ia ficar todo inflado, com um peito de pombo, pegando o Gio no colo e dizendo "só o vovô ama o nenê", da mesma forma que ele dizia pra todos os netos e bisnetos dele.

Assim que tive essa epifania, tive o reflexo de pegar o celular. Como a Dona Moça estava trabalhando, ela não estava comigo nesse momento, então eu tinha que contar tudo pra ela. Escrevi pra ela tudo o que eu estava sentindo naquele momento. Escrevi basicamente o que está escrito nesse texto, não para desabafar e tirar tudo isso de dentro de mim (afinal, eu já tinha tirado através de lágrimas, junto com meus pais, irmão e cunhada), mas sim porque eu precisava contar para ela como eu estava me sentindo. Eu precisava compartilhar esse sentimento com quem eu decidi compartilhar a minha vida.

Um casamento não é um relacionamento em que só o que é bom é compartilhado. Um casamento é um relacionamento em que tudo é compartilhado. Quando estamos felizes, tristes, eufóricos ou chateados, quem melhor para dividir tudo isso do que a pessoa com quem dividimos a cama?

Que no meio de tanta coisa ruim e difícil que ocorre na vida de todos nós, que o amor e a cumplicidade impere em nossos relacionamentos.

1 Amplexo!

sexta-feira, 14 de julho de 2017

O Fim Da Lua-de-Mel

Muitas das vezes em que falo para alguém que sou casado há pouco tempo, dizem "Ah, ainda está na Lua-de-Mel!". Infelizmente, esse não é o caso. As lembranças do Facebook insistem em me lembrar que já faz um ano que estivemos juntos em nossa primeira viagem como casados. Ontem, quinta-feira, veio a lembrança do último dia da viagem, com as fotos tiradas na Puerta del Sol.


Vendo tal lembrança, tive vontade de escrever algo para a Dona Moça; Me perdoe, caro leitor, mas hoje não há nenhuma história legal no blog. Há somente um esposo, falando algo que quer para a sua amada. 

Vi hoje no Facebook nossas últimas fotos de Madrid. Me deu um sentimento de saudade. Saudade do dia do nosso casamento, do nosso passeio maravilhoso... Mas eu fiquei feliz que eu não senti saudade do que tínhamos naqueles dias. Pois tudo o que eu sentia por você naqueles dias, ainda tenho dentro de mim. Ainda tenho toda a vontade de passar a vida toda com você. De ter filhos com você. De chorar, rir, me machucar e me curar do seu lado. Tenho vontade de lavar louças com você, de fazer faxina na casa com você e tenho vontade de tirar uns dias de folga também, aproveitando a nossa cama maravilhosa e assistindo suas séries de menininha. Eu olho pra esse pouco mais de um ano que temos vivendo juntos, percebendo o quanto eu conheci mais sobre você. Muitas características que eu já sabia serem suas, se tornaram mais evidentes. Muitas outras foram novidade pra mim, mas a cada situação aonde eu pude aprender mais sobre você e com você, eu pude a admirar mais. Eu pude perceber o quão certa foi a escolha que fiz ao procurar tê-la ao meu lado por toda a minha vida. Percebo também, a cada dia, o quão grandioso é o nosso Deus, que a preparou para mim. Você é e será para sempre a minha menininha, com seu jeito de menininha e seus gostos de menininha. Você é e será pra sempre a minha mulher, com a sua atitude firme de mulher e seu respeito que toda grande mulher tem. Você é e pra sempre será a minha esposa, amada, protegida e cuidada como deve ser. Eu a amo, como diria o Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito (livro e filme que, por incrível que pareça, você não gosta), Most Ardently.❤


1 Amplexo!

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Na prosperidade ou na adversidade...

Eu já falei aqui algumas vezes sobre como os votos matrimoniais são importantes, mas que muitas vezes não pensamos sobre o que estamos realmente prometendo para a pessoa que está conosco.
Há alguns meses eu fiz um post sobre uma situação que eu e o Fellipe estávamos enfrentando (você pode ler aqui). Hoje quero contar para vocês um pouco sobre como foram esses meses vivendo o desemprego.



Dia 22/08/2016 eu recebi uma ligação do Meu Bem às 17h.
-Oi, Meu Bem!
-Oi, amor.
-Tudo bem?
-Não muito.
-Por que?
-Bom, você disse que se isso acontecesse comigo, gostaria que eu te ligasse imediatamente em vez de esperar chegar em casa. Bom, eu fui demitido hoje.
*silêncio*

Nós já havíamos conversado sobre isso porque na empresa onde o Meu Bem trabalhava estava havendo muitos cortes de funcionários. Era um momento que, se chegasse ao fim da semana empregado, já era motivo de alegria. Mas eu disse a ele que não queria que ele ficasse um dia inteiro angustiado caso acontecesse com ele, então que ele deveria me avisar assim que acontecesse. A verdade é que ele havia sido demitido por volta das 13h, mas algumas pessoas, inconformadas com o ocorrido, tentaram reverter a situação, mas não foi possível. Por isso, ele esperou na empresa até às 17h, quando foi confirmado que realmente seria esse o desfecho. Então, ele me ligou.

Na hora eu fiquei um pouco desnorteada, não sabia o que falar para ele, o que fazer ou o que pensar. Saí um pouco mais cedo do trabalho e fui encontrar com ele em casa. Ao chegar em casa, nos abraçamos e choramos juntos. Não sabemos exatamente o motivo do choro. Talvez por termos sido pegos de surpresa ou o medo do desconhecido dali pra frente. Eu, que sou do tipo que planeja os próximos 5 anos da vida, teria que aprender a me conformar com um dia de cada vez.

Após alguns dias e semanas nos reorganizando (emocionalmente, financeiramente e de todas as formas que fossem possíveis), currículos foram atualizados, cursos foram iniciados, providências foram tomadas. Como havíamos perdido o convênio médico, fechamos com um novo, já que isso era prioridade. E isso foi em 10/10/2016. 

Dia 06/11/2016 eu fiz um teste de gravidez. Com uma linha fraca eu vi o positivo. No dia seguinte, um teste digital pra confirmar. Não podia ser! Positivo mesmo. Passei aquela segunda-feira em prantos. Desesperada! O momento que sonhei a vida inteira estava acontecendo, mas não era nada daquilo que eu sonhei. O convênio novo não cobriria a carência do parto, meu esposo não tinha emprego e nós estávamos controlando todo o orçamento apenas para gastos necessários.

Cheguei em casa, contei para ele sobre a gravidez. Ele me abraçou, sorriu e ficou muito mais feliz do que eu poderia imaginar. Ali começava, oficialmente, a nossa prova de fé. Não era apenas por nós dois, mas agora, alguém dependeria de nós para tudo. 

Controla a cabeça, as emoções e os medos. Controla as finanças, os gastos, a vida. Achei que não aguentaríamos.

Chegou 2017. Nenhuma resposta positiva das entrevistas. Algumas sem resposta alguma. O dinheiro da poupança estava indo embora e meu salário não era suficiente para todas as necessidades. Precisávamos desocupar o quarto que seria do nenê, mas para isso precisaríamos comprar alguns móveis novos para guardar as coisas que não cabiam nos móveis que tínhamos.

Dessa forma, em mais um passo de fé, compramos prateleiras, estantes, caixas, baús (e um sofá novo, porque o nosso havia estragado há uns 6 meses e estávamos sentando num colchão na sala, desde então). Sem saber como pagar, se haveria dinheiro para as parcelas. Mas fizemos.

Chegou o carnaval. E com ele, a esperança de que nosso país só funciona após essa data. Quem sabe mais entrevistas, quem sabe algumas respostas positivas. Quem sabe...
Em vez disso, recebemos respostas do tipo "Seu currículo é excelente, não posso pagar por um funcionário assim" ou "Você é ótimo, mas não vamos contratar". Parecia que nunca acabaria essa saga.

Quantas vezes precisei ser forte e engolir o choro para que eu fosse capaz de aconchegar meu esposo em meu abraço e sentir as lágrimas dele nos meus ombros. Ele queria o melhor para mim, para o nosso filho, mas naquele momento, ele tinha medo de não poder prover o básico.

Quantas vezes, longe dele, eu me tranquei no banheiro do trabalho e chorei compulsivamente enquanto pedia a Deus forças para continuar. Os sonhos que eu tinha para o meu filho eram tão grandiosos que eu não me importava se eu não tivesse as coisas, mas eu queria que meu filho pudesse ter. E a previsão não era boa. Parecia que aquilo nunca ia acabar.

Sentamos um certo dia e, fazendo as contas, o que tínhamos na poupança não daria para muito mais tempo. Se nada aparecesse em 2 meses teríamos que vender o carro para passar os próximos meses. Colocamos um prazo. E oramos para não precisar chegar nele.

Nesse tempo nosso filho começou a nos ensinar milhões de coisas antes mesmo de nascer. Tudo o que ele precisava ele ganhou. Roupas, calçados, fraldas, móveis, banheira, carrinho, cadeirinha do carro, roupa de cama, toalhas, itens de higiene, quarto decorado... Nós fizemos duas compras para o nenê: uma poltrona de amamentação e cabides. Nada mais foi preciso.

Sentimos vergonha. Vergonha da nossa falta de fé. Como era possível ver, diante de nós, o milagre da vida, uma criança sendo gerada de forma saudável, recebendo tudo (e muito além) do que precisava para nascer... e ainda assim tínhamos medo do futuro. Será que Aquele que estava provendo tudo para nós e para nosso filho, e que o gerava dentro de mim, não seria infinitamente capaz de nos sustentar pelo tempo que fosse preciso?

Nós nos ajoelhamos e pedimos perdão a Deus pela falta de fé. Pedimos que nos ensinasse a apreciar o que tínhamos e amar as coisas que Ele nos dava diariamente. Agradecemos a Ele a dádiva de sermos pais e de nos permitir aprender tanto com um filho que ainda não era nascido. Pedimos que Ele nos sustentasse, como fez com a viúva de Sarepta, que usou seu último azeite para dar de comer ao profeta Elias, e Deus lhe concedeu a bênção de nunca mais lhe faltar nada. Pedimos que Ele nos desse essa fé, de que, ao utilizar nossos últimos recursos, Ele continuaria provendo.

Quando o Fellipe ganhou o carro dos pais dele, ele fez uma promessa a Deus de que sempre utilizaria aquele carro para as coisas da igreja. Ele nunca cobrou reembolso de gastos quando usou o carro para igreja. Ele nunca recusou dar uma carona para qualquer pessoa que precisasse. Ele continuou fazendo isso quando mal tínhamos dinheiro para a gasolina. O prazo para vender nosso carro se aproximava, mas não tínhamos mais medo e mais tristeza no nosso coração, porque sabíamos que foi Deus que nos concedeu a bênção de ter aquele carro. Deus dá, deu toma. E bendito seja o nome Dele!

Naquele mês o Meu Bem recebeu uma resposta de uma entrevista: "Seu currículo é muito bom, mas não posso pagar por alguém como você". Sentei com ele e pedi que procurasse essa pessoa novamente e lhe dissesse que estava disposto a receber muito menos, mas que ele precisava trabalhar. Não apenas pelo dinheiro, mas porque o fato de não trabalhar estava deixando o Meu Bem muito cabisbaixo. Então, ele fez o que eu sugeri. A pessoa resolveu contratá-lo para um serviço temporário de uma semana. Que se tornou um mês. E aquilo que ele recebeu foi o suficiente para não precisarmos vender o carro naquele mês. 

Por gostar do trabalho do Fellipe, resolveram contratar seus serviços oficialmente, aumentando gradativamente o valor de suas horas de trabalho, para que até o final do ano ele recebesse algo parecido com o que recebia na outra empresa. Não era a área de trabalho do Meu Bem e nós não sabemos exatamente porque concordaram com esse acordo, mas ficamos muito felizes e agradecidos. 

Nesse meio tempo o Meu Bem fez uma entrevista numa outra empresa. Em sua primeira entrevista lhe perguntaram sobre sua religião e se ele trabalharia aos sábados. Sem relutar, a resposta do Meu Bem foi que ele trabalharia aos domingos, feriados e emendas, mas não aos sábados.

Descartamos essa possibilidade. E qual não foi nossa surpresa quando, quase um mês depois o chamaram para uma segunda etapa. E depois uma terceira. E depois uma proposta de trabalho, muito parecida com o que ele tinha na antiga empresa! 

Após 9 meses de poucos recursos tínhamos uma proposta muito boa em vista. Precisávamos aceitar, mas tínhamos receio, pois a pessoa para quem o Fellipe estava prestando serviços foi tão bondosa e se empenhou tanto, que não queríamos fechar essa porta. Oramos novamente. Ao conversar com essa pessoa e explicar a situação, essa pessoa ficou tão feliz que parecia até que ela estava torcendo por nós. Como se ela nunca tivesse precisado contratar o Fellipe, mas o fez por algum motivo inexplicável. 

Dia 01/06/2017 o Meu Bem iniciou seu trabalho na nova empresa. E, estando lá há pouco mais de um mês, continuamos vendo as bênçãos Daquele que JAMAIS falhou. Terminamos esses 9 meses com todas as nossas dívidas quitadas, sem contrair novas dívidas. Nosso único parcelamento continuou sendo nosso apartamento financiado até o fim da vida... rs

Escolher o nome do nosso filho foi uma das partes mais difíceis da gestação. Mas após tudo o que vivemos nos 9 meses de desemprego, nós decidimos pelo nome GIOVANNI. 
Esse nome significa: Deus tem misericórdia, Deus perdoa, Deus é misericordioso. 

Através do nosso filho, nem nascido ainda, percebemos que pecamos contra Deus quando não confiamos em suas promessas. E, antes mesmo de percebemos nosso pecado, Deus já havia providenciado tudo o que precisávamos, pela sua infinita misericórdia. Toda vez que olharmos para nosso filho, que chamarmos por ele, que pensarmos nele, vamos nos lembrar que as misericórdias do Senhor se renovam todas as manhãs. Que Ele JAMAIS falhou e que, aquilo que Ele prometeu, Ele vai cumprir.

Em minhas orações sempre pedi a Deus por um filho e Ele me prometeu que eu seria mãe no momento que Ele achasse que eu estaria pronta para guiar esse filho nos caminhos Dele. Quando eu engravidei eu me entristeci por não fazer enxoval nos EUA ou por não fazer um quarto planejado para meu filho. Fiquei chateada por não fazer pilates ou hidroginástica para gestantes. Que pensamento miserável. Deus queria me dar muito mais do que eu pensaria ser possível. Ele queria nos dar bagagem suficiente para ensinar nosso filho que o mais importante na vida não é aquilo que nós compramos, mas sim quem nós somos e o que podemos fazer pelos outros.

Deus queria me ensinar que a promessa que Ele me fez se cumpriria e eu poderia ensinar meu filho que ele foi gerado e dia após dia seria mantido pela misericórdia de Deus. E que nada mais nesse mundo importa.

Quando eu prometi no altar que amaria e honraria meu esposo na prosperidade e na adversidade, não imaginei que seria tão cedo, nem que seria do jeito que foi. Mas depois de tudo o que nós vivemos nesses meses, eu não poderia deixar de agradecer a Deus pela oportunidade de provar nosso amor dessa forma. Hoje somos muito mais fortes juntos, nos amamos mais, nos admiramos num nível muito mais alto, nos respeitamos de forma mais profunda. Crescemos como seres humanos e como casal. E estamos prontos para receber em nossos braços o nosso filho, promessa de Deus.