Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Era uma vez...

Depois que comecei o blog muitas pessoas me perguntam como eu conheci o Meu Bem. E depois que meu cunhado, Thiago, que é co-autor do blog ,escreveu sobre o começo do relacionamento dele com a Dona Moça, mais pessoas ainda me pediram que contasse o início de tudo. Bom, essa é a história de hoje.

Eu não me lembro exatamente do dia que conheci o Fellipe. Isso mesmo, eu não me lembro. Acontece que, aparentemente, nos conhecemos desde "sempre". Eu e o Meu Bem somos religiosos, da mesma religião, desde que nascemos. Nós somos Adventistas do Sétimo Dia. Por volta do ano de 2003 eu frequentava uma igreja próxima da minha casa e o Meu Bem frequentava uma igreja em outro bairro. Alguns amigos meus da escola frequentavam a mesma igreja que o Fellipe e eu resolvi conhecer a igreja deles. Eu ia muitas vezes na Igreja Adventista do Brooklin, mas continuava frequentando a igreja perto da minha casa. Em 2008 eu comecei a frequentar, oficialmente, a igreja do Fellipe. Mas nessa época eu já sabia quem ele era. Todo mundo o chamava pelo sobrenome. Ele era o "Petermann". Por isso não existe na nossa história um momento em que os olhos se encontraram e ouvimos os sinos tocarem. Ele sempre foi alguém do meu convívio. Estávamos acostumados a nos encontrar de fim de semana e tínhamos um grupo de amigos em comum. 

Não posso deixar de dizer que eu sempre achei ele lindo. Sempre que eu olhava pra ele eu pensava "Como ele é bonito!". Além disso, ele trabalhava em diversos setores da igreja, ajudava em todos os departamentos... e isso me chamava a atenção. Se ele precisasse ficar o dia todo na igreja ajudando em alguma coisa, ele ficava. E isso me admirava.

Além disso existe o fator "mãe". Sim, minha mãe. Ela gostava muito do Fellipe. Sempre dizia que eu deveria namorar com ele porque ele era um ótimo rapaz, ajudava na igreja, estava sempre envolvido com as coisas de Deus. Certa vez eu estava com minha mãe na igreja e o Fellipe nos cumprimentou. Eu namorava outro rapaz, mas minha mãe me disse "Angélica, você deveria terminar com o Fulano e namorar com o Fellipe. Ele sim é um bom rapaz!". 

Mães... sempre querendo ter razão na vida.

Eu e ele estávamos sempre nas mesmas atividades, viagens e acampamentos da igreja. Era muito comum participarmos das mesmas coisas. E, como se não bastasse, o irmão dele, o Thiago, era meu super amigo. A gente conversava sobre tudo!

Meu Bem era o tipo de pessoa que sabia ser feliz sozinho e gostava da própria companhia. Que não fazia questão de ter alguém. E ele só mudaria isso quando alguém provasse pra ele que a vida a dois seria muito melhor do que a vida que ele tinha sozinho. Mas certo dia, ele, que sempre orava para que Deus preparasse alguém pra ele, resolveu mudar sua oração e pediu a Deus que ele fosse preparado para alguém especial porque ele gostaria de ser o melhor para alguém também.

Nós estávamos solteiros na mesma época e eu ouvi de diversas pessoas, que nem mesmo conversavam entre si, que o Fellipe combinava muito comigo. Elas falavam isso pra ele também. 

Algumas semanas depois, um amigo meu me chamou pra conversar e disse o seguinte: "Eu estava aqui pensando numa coisa... O que você acha do Petermann?" Pensei bem na minha resposta... Embora o Fellipe sempre estivesse no meu grupo de amigos, ele é daqueles que tem cara de mau e que evita conversar muito. Quem não o conhece pensa que ele não é de muitos amigos. Então achei que aquela seria minha única oportunidade de falar o que eu estava sentindo. Eu respondi, então: "Eu acho o Petermann legal, divertido e bem lindo. Acho até que ele deveria ser meu namorado". 

Pronto, foi a deixa pro meu amigo falar com o Petermann. Naquele dia nós saímos em grupo pra uma programação da igreja. O Thiago sentou perto de mim, eu contei o ocorrido e ele me disse "Por que você está sentada do meu lado? Você sentou com o Petermann errado!".

Depois disso eu mandei uma mensagem pro Meu Bem, falando da programação e ficamos conversando a noite inteira. E não paramos até hoje.

Eu estava fazendo um trabalho da pós-graduação, que era um portfólio. Combinamos que quando eu terminasse, iríamos sair pra tomar um sorvete pra que ele pudesse ver meu trabalho. Nunca fiz um trabalho tão rápido na vida (Um obrigado especial à minha amiga e madrinha de casamento, que foi minha auxiliar de classe e que fez metade do trabalho pra mim durante as aulas só pra eu poder sair mais rápido com o Fellipe.. Valeu, Linda!).

Finalmente fomos tomar nosso sorvete. Naquele dia o Meu Bem chegou com um buquê de flores e 16 bilhetes. Ele me disse que eu deveria pedir os bilhetes, de um por um, com um intervalo de tempo. E que não deveria dizer nada até ler o último bilhete. A frase era:

"Eu gosto muito de você, por isso pensei ... ... ... Você quer namorar comigo?" 

Sim, 3 reticências, e a interrogação também estava num bilhete separado. Só pra dar o suspense. Claro que a resposta foi sim!

Ele tem essa mania de me enrolar pra fazer surpresa! Um dia ainda conto do pedido de casamento hahahaha

No final das contas, eu percebi que nós dois tínhamos muito mais em comum do que jamais tivemos em outro relacionamento. Somos muito diferentes na nossa personalidade (Fellipe mais calmo e eu muito mais explosiva), mas temos os mesmos planos de vida e estávamos caminhando pra mesma direção mesmo antes de estarmos juntos.

Essa foi a diferença no nosso relacionamento. Nós sempre quisemos andar juntos, para o mesmo lugar, sendo suporte um para o outro, fazendo o melhor um pelo outro. E eu desejo que continue assim pelo resto da vida!





3 comentários:

  1. Que fofos! Linda história de amor!

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  2. Que linda história de amor, do meu menino com a minha menina.
    Amo pensar que você (e a Priscilinha), com lhe disse aquela noite, é a resposta de Deus as minhas orações.
    Quee Deus seja louvado com esse amor e que o abençoe a cada dia.
    Amo vocês, minhas quianças.


    Parabéns pelo texto Angelikinha. Está maravilhoso e envolvente.
    Cada fim de semana, esperando com mais ansiedade o blog.


    ~~~~~~

    P.S.
    Gosto de pensar que com a graça de Deus, meus meninos se tornaram homens de bem, valorosos e tementes a Deus. Minuto orgulho de mãe. rs

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