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Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 11 de março de 2016

O Porquê do Amor

Recentemente eu me encontrei com um par de grandes amigos meus. Como não nos víamos há um certo tempo, ficamos conversando durante umas boas horas. Afinal, nós três gostamos muito de falar e tinha muita novidade pra contar.

Um dos meus amigos estava começando um relacionamento um rolo novo depois de alguns meses do término de um namoro. e ele estava super feliz, pois com essa nova pessoa ele podia ser ele mesmo, o que não era o caso com a namorada anterior.

Devo dizer que ser eu mesmo no meu relacionamento com a Dona Moça era uma coisa que me preocupava muito no início do namoro. Eu sempre gostei de fazer piadinhas e tirar sarro das pessoas que gosto e das situações que passo, tudo na sincera intenção de brincadeira. O problema é que sei que nem sempre essas coisas são vistas como brincadeira, e já irritei algumas pessoas nessas situações, mesmo sem a intenção de fazê-lo. Até aí, tudo bem. O problema é quando passa da irritação pois, eu devo assumir, já fui muito sem noção nessas situações. E isso não era algo que eu queria fazer com a Dona Moça. Eu sempre a vi como uma pessoa muito madura, pensava que minhas brincadeiras poderiam a deixar irritada.

Uma das primeiras coisas que pensei quando comecei a namorar com a Dona Moça foi que eu não poderia fazer nenhuma dessas coisas. Não podia brincar demais, pois ela ia me achar um tonto e não ia querer namorar comigo. Quanto mais o tempo passava, mais aflito eu ficava, pois via o quão maravilhosa ela era e que eu realmente não poderia estragar isso.

Mas aí o tempo foi passando, eu fui me soltando e uma brincadeirinha aqui e lá... Até que eu me preocupei em estar brincando demais. Fui até a Dona Moça e perguntei se ela se incomodava com as minhas brincadeiras e com a minha auto-denominada imaturidade. Ela me respondeu o seguinte:

- Mas eu não acho você imaturo. Você gosta de ser brincalhão, mas quando o assunto pede, você sabe ter seriedade.
Isso foi, honestamente, um tremendo choque. Eu nunca tinha me visto como uma pessoa madura até que ela me disse. E o mais legal de tudo: Ela gosta de mim por mim. Ela não gosta de mim porque sou um bom partido, nem por quaisquer outras qualidades ou coisas que eu pudesse oferecer. Ela simplesmente gosta de mim.

Isso foi como ter descoberto a América. Eu poderia ser eu mesmo pois era exatamente disso que ela gostava.

Que fique bem claro que o fato de eu ser de determinado jeito não desculpa meus defeitos e nem tira a necessidade de suprimi-los. Mas saber que eu posso ser quem sou, e que ela me ama justamente por isso, é uma das melhores coisas que senti na vida.

Ser quem se é dentro de um relacionamento não quer dizer que a caminhada não terá tropeços. As brigas vão acontecer, num momento ou outro. Mas não importa o tamanho da discussão, e nem o motivo da mesma, pois nenhuma briga vai mudar quem a Dona Moça é. E já que eu a amo por quem ela é, não há briga nenhuma que vai mudar isso.

E tenho certeza que a recíproca é verdadeira.


OBS: Hoje em dia ela está melhor que eu nas brincadeiras e trocadilhos!




1 Amplexo!


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