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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Casamento: A Star Wars Story

É engraçado como as pessoas vão mudando com o tempo de convivência né? O casamento me trouxe algumas surpresas quanto a isso. Descobri algumas coisas que a Dona Moça gosta e fui aprendendo a entender e até mesmo gostar juntos. O mesmo vale pra Dona Moça. Essa semana, isso se mostrou algumas vezes.

No começo da semana, estávamos preparando a marmita do dia seguinte. Na hora em que estávamos terminando, a Dona Moça me disse pra eu ir jogar vídeo game enquanto ela terminava. Como ela, na maioria das vezes, fala isso, eu falei pra ela ir jogar que eu terminava dessa vez. Ela gostou da ideia e foi lá ligar o PlayStation. 

Quando ela foi escolher o jogo, ela perguntou "Esse aqui de Star Wars é legal?". O único jogo de Star Wars que eu tenho é o The Force Unleashed II, que é um jogo totalmente excelente. Falei que ela ia gostar. Dito e feito. Ela foi aprendendo a jogar e foi se divertindo sozinha até que eu terminei de montar as marmitas e fui jogar com ela.

Essa cena se repetiu durante outro dia da semana. Depois de jantar a Dona Moça vira pra mim e diz "Vamos jogar Star Wars?". Bom, é claro que vamos, né? Mas o mais legal é que, antes de casarmos, a Dona Moça nunca tinha visto nenhum filme sequer de Star Wars. Nada. Eu era o nerd que assistia a saga dos Skywalkers desde criancinha (hábito herdado diretamente do meu pai). Dona Moça só foi assistir Star Wars depois que eu peguei o box de blu-ray do meu pai emprestado (que, por sinal, ainda não devolvi) pra assistirmos juntos.

Dona Moça achou a história da saga muito legal e já virou fã de carteirinha. Ela tem até várias camisetas já! Acho que não foi tão difícil pois ela sempre foi fã de histórias de ficção fantástica, mas creio que o principal motivo que ela gostou de Star Wars é pelo fato que eu gosto tanto da saga. Ela mesma disse isso essa semana: "Eu jamais escolheria o jogo de Star Wars antes de você ter me viciado!". 



Durante o tempo de namoro, por mais tempo que o casal passe junto, parece que não há como conhecer tudo da pessoa amada. Morando juntos e convivendo diariamente aprendemos gostos e hábitos um do outro e vamos aprendendo a conviver com isso. Além de conviver, vamos aprendendo a ver que, se não fossem esses gostos e hábitos, a pessoa que amo não seria tão feita pra mim quanto ela é. E isso não é sempre tão fácil.

Nesses poucos meses de casados que temos, a Dona Moça teve que se acostumar com meu hábito de ser meio bagunçado, enquanto eu me adaptei ao hábito perfeccionista dela. Essa situação não é simples como gostar ou não de Star Wars. Minha bagunça a incomoda muitas vezes, do mesmo jeito que o perfeccionismo dela me incomoda por vez ou outra. Mas pelo fato de nos amarmos, tentamos melhorar em nós o que incomoda o outro e, ao mesmo tempo, tentamos ser mais tolerantes com aquilo que nos incomoda.

Claro, estamos no começo da vida de casados. Ainda vamos descobrir algumas coisas que teremos que usar de muita paciência para lidar, mas creio que estamos começando bem. Já que nós queremos passar a vida juntos, nada mais lógico que aprendermos um do outro. Acho que isso nem sempre vai ser fácil; pode ser que alguma vez eu encontre um hábito da Dona Moça que me incomode. Se isso um dia acontecer, devo me lembrar sempre que todos os hábitos, gostos e características fazem parte dela e a tornaram como ela é hoje: A esposa perfeita que Deus enviou pra mim.

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