Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 8 de abril de 2016

O Primeiro Ano

Creio que não fui a primeira pessoa que achou um casal de novos namorados chato pra se conviver. Principalmente bem no comecinho, quando um só fala do outro, e é aquele grude todo... Hoje, depois de já estar em um relacionamento, acho que todo começo de namoro é meio bobo. Claro que tem gente que exagera na bobice, mas aquele sentimento gostoso de novidade e aquela vontade de ficar grudado pra sempre é muito bom. Naquela época, não foram poucas as vezes que eu me peguei sorrindo sozinho, fazendo o que quer que seja, só por estar pensando na Dona Moça.

Bem no início do namoro, quando não tínhamos nem um mês juntos, eu fiz uma viagem com a minha família que já estava marcada anteriormente. Fiquei tão murchinho de ficar sem a Dona Moça... Fiquei pra baixo quase o voo inteiro de ida. Meu humor só melhorou quando a comissária anunciou que teríamos 15 minutos de acesso ao Wi-Fi do avião. Eram 4h da madrugada, mas comecei a mandar mensagem via Whatsapp pra ela mesmo assim. Qual não foi a minha felicidade quando ela respondeu! Conversamos só durante poucos minutos, mas foi suficiente pra melhorar meu humor durante o restante do voo.

Outro fato que lembro bem no início do namoro, era não saber como chamá-la... Queria chamá-la por algo carinhoso, mas não dava pra ser "Amor" no começo do namoro! Imagina: Duas semanas de namoro e a pessoa te chama de "Amor"? Ela ia achar que eu era louco! Por isso, desde o começo, eu a chamei de "Lindinha". E ela começou a fazer o mesmo, me chamando de "Lindinho". Hoje já nos chamamos de "Amor", apesar que de vez em quando aparecer um "Lindinho" aqui, uma "Lindinha" lá... 

A primeira vez que eu a chamei de "Amor" (na verdade, na primeira vez que eu falei "Eu te amo") foi na nossa comemoração do primeiro mês de namoro. Quer você ache precipitado ou não, foi o momento em que senti que deveria dizer, e, felizmente, ouvi a mesma frase em resposta. Durante o primeiro ano de namoro, essas comemorações mensais (me recuso a falar mesversário) aconteceram quase que religiosamente. Todo dia 7, estávamos Dona Moça e eu em algum lugar pra comemorar. Tudo era motivo de festa e qualquer coisa era motivo de ficar junto.

Já vi muita gente que, ao olhar para trás em seu relacionamento, gostaria que tudo voltasse a ser como antes. E isso é tão triste... Claro que o início tem seu encanto e suas coisas boas, mas a intimidade e o amor que se desenvolvem com o passar do tempo são coisas que não tem superação. Sei que ainda estou no começo de um relacionamento, quando comparado a muitos que falam isso, afinal, nem casei ainda. Mas posso dizer com certeza que gosto muito do desenvolvimento que Dona Moça e eu temos tido em nosso namoro.

Sair junto todo mês é gostoso? Claro que é. Trocar presentes todo dia 7 é bom? É muito bom sim. Mas também é ótimo a certeza que, não importa se eu esquecer alguma data especial ou se não der tempo de conversarmos o quanto gostaríamos, um ainda é a pessoa mais importante do mundo para o outro. Melhor ainda é que, no final das contas, tudo o que um faz pelo outro, é com a verdadeira intenção de fazer o outro feliz.

Eu ainda gosto de sair pra comemorar com a Dona Moça. Ainda gosto de comprar presentes pra ela e de nos encontrarmos no meio da semana só porque deu na telha. Mas o que gosto mais é a certeza que estamos indo juntos na vida, para onde quer que a vida nos leve.

1 Amplexo!

3 comentários:

  1. Adorei o texto, a parte final, apesar de ser clichê, foi linda. Torço para que a vida leve vocês a lugares e momentos lindos. :) é nóis thi

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  2. Thiago, vejo que és profeta! Além de o texto estar uma fofura em Cristo, como sempre, justamente está semana estava discutindo com o Mr. Ki-suco sobre isso, sobre "esfriar" e amadurecer. E esse texto veio bem a calhar. No mais, desejo que você é a Dona moça tenham uma vida digna de filme romântico, onde dá tudo maravilhosamente certo(tá, talvez sem tanta melação). Besos =*

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  3. Que a vida leve... e que Deus os conduza, meus filhos;
    Fellipe e Angelica
    Thiago e Priscila

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