Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Até os dias de velhinhos...

Esses dias vi que a fotógrafa do meu casamento compartilhou algumas fotos de um ensaio fotográfico que ela fez. Ela tirou fotos de um casal de velhinhos.




Aquelas fotos retratavam tanta ternura que era impossível não se derreter com elas. E esse não foi o único ensaio fotográfico de casal de idosos que eu vi. Recentemente essa atitude tem se espalhado e eu acho isso o máximo.

Acho o máximo porque não são todas as pessoas que tem a oportunidade de chegar à velhice acompanhados de alguém com quem conviveu por tantos anos, ainda mais se for alguém que realmente completou sua felicidade.

Fico extremamente emotiva quando leio notícias de casais que perderam seu cônjuge após tantos anos. Outro dia eu vi um vídeo sobre um senhor que, ao perder sua esposa, compôs uma música sobre ela e essa música foi gravada. Anos de convivência, companheirismo, amor, admiração tiveram seu fim de um dia para o outro. Só restou a lembrança e amor. Veja a história de Fred e Lorraine (ela fala muito mais do que eu seria capaz de escrever):



Quando eu e o Meu Bem estávamos noivos, nós participamos de um curso oferecido pela nossa igreja. Um dos tópicos do curso era "O que fazer se o cônjuge falecer" e nós tínhamos que conversar sobre as nossas expectativas para esse momento e o que achávamos certo fazer ou não.

Foi o momento mais difícil do curso. Imaginar que a pessoa com quem você ainda nem casou um dia iria morrer e te deixar foi doloroso.

O tempo foi passando e essa ideia é cada vez mais dolorosa. Após 2 anos de casamento e de experiências, após descobrir mais ainda sobre meu esposo, depois de admirá-lo ainda mais como futuro pai, essa possibilidade é cada vez mais difícil de aceitar.

Eu e o Meu Bem somos religiosos e acreditamos num futuro onde não haverá mais morte e viveremos juntos pela eternidade. Mas se, em algum momento do caminho, tivermos que experimentar a vida um sem outro, eu desejo que tenhamos tantas lembranças recheadas de amor, como o Fred tinha da Lorraine.

Para que isso seja possível, eu desejo construir todos os dias um portfólio de lembranças amáveis, onde sempre encontraremos um sorriso por tudo aquilo que vivemos e construímos juntos.  

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