Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Pai! Paaaaai! PAIÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!

Essa semana que está terminando foi a primeira semana letiva do ano de 2017. Voltar as aulas é sempre bom. Rever os amigos, os alunos, voltar à nossa rotina. Claro, férias é sempre bom, mas é bom voltar à ativa também.

Antes que as aulas começassem, os professores da minha escola foram reunidos durante alguns dias, para algumas palestras e capacitações. Numa dessas reuniões, o grupo de professores das disciplinas de exatas da minha escola (grupo do qual faço parte) se reuniu com nossa coordenadora e combinamos de passar algumas atividades de revisão na primeira semana de aula. Cada um ficaria responsável por uma parte do conteúdo de revisão e a minha parte era potenciação, radiciação e notação científica.

Esse combinado aconteceu numa sexta-feira. Como o material de revisão precisava estar pronto para segunda, fiz no final de semana passado. Mais precisamente na madrugada de sábado para domingo, pois no domingo teve um casamento para o qual fui convidado (casamento esse sobre o qual, por acaso, você pode ler aqui). Fiquei na frente do computador das 22h do sábado até as 4h do domingo. Acordei umas 9h da manhã, para terminar meu trabalho antes de ir pro casamento. Terminei mais ou menos meio dia. Mandei o material por e-mail para minha coordenadora e estava pronto para desligar o computador.

Eu tenho como hábito sempre baixar os arquivos que envio por e-mail, para ver se ele está abrindo corretamente. No momento em que fiz isso, veio o pânico. O arquivo não abriu. Calma, pensei comigo mesmo. Vou ver se o arquivo salvo no computador abre. Não abriu. Ai Jesus. Vou ver o backup do pen drive. Nada. Naquele momento tudo o que eu queria era arremessar meu computador contra a parede.




Demorei NOVE HORAS pra digitar aquilo e pra nada. O ódio preencheu meu ser, como poucas vezes o fez. Na hora a Dona Moça começou a tentar me acalmar. Disse que ia me ajudar a refazer, digitar todas as equações. Mas hoje não é sobre a Dona Moça que eu quero falar. Hoje quero falar do meu pai.

Meu pai é um profissional da área de informática. Um excelente profissional, diga-se de passagem. O namorado de uma amiga minha trabalhou com ele durante um tempo, e me disse Se o Marião um dia sair daquele departamento, vai dar muito ruim. Como eu sempre soube que meu pai sempre foi muito bom com computação, adivinha qual foi a primeira providência que eu tomei quando deu problema? Peguei meu celular e liguei pra ele.

Dessa vez, meu pai não pôde me ajudar. Ele já estava indo para o casamento (que eu e a Dona Moça, por causa desse ocorrido, acabamos não indo) e eu não poderia atrasá-lo. Tentei pesquisar alguma solução na internet, seguir alguns passos que meu pai havia indicado, mas não deu certo. Tive que realmente fazer tudo de novo. Mas esse não é o foco aqui.

Durante toda a vida, nós temos (ou deveríamos ter) como maior suporte os nossos pais. Quaisquer que sejam os problemas e qualquer que seja nossa idade, nossos pais estão sempre lá para nos apoiar. Mesmo depois de casar. Para meu pai e para minha mãe, eu sempre terei a mesma importância, morando com eles ou não.

Quando eu casei com a Dona Moça, não foi para termos uma família formada só por nós dois. Foi para juntar as duas famílias. Ela e eu sempre conversamos e deixamos claro um para o outro o quão importante a família é para nós. Por isso, tentamos ao nosso máximo mantermo-nos próximos aos nossos pais, pois sentimos falta deles e sabemos que eles sentem a nossa falta também.

Conforme temos mais pessoas em nossa vida, mais dificuldade temos em mantê-las por perto. Relacionamentos demandam tempo, demandam esforço e, em muitas vezes, demandam paciência. Mesmo com quaisquer dificuldades, meu relacionamento com meus pais é algo que pretendo cultivar e cuidar por toda a minha vida pois, além do fato de serem meus pais (o que, em si, é o suficiente para se manter um relacionamento), eles são pessoas com as quais eu amo conviver.

Quando casamos, não podemos esquecer de onde viemos e de quem nos apoiou desde sempre. Afinal, se hoje somos quem somos, se hoje Dona Moça e eu temos um casamento feliz, devemos muito a aqueles que nos trouxeram até esse momento.

Um brinde à família!



1 Amplexo!

4 comentários:

  1. Parabéns pelo texto. família é nossa base nosso tudo. Temos que valorizar cada momento e oportunidade de telos.

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  2. AMEM, Linda, e a Base de tudo é SEMPRE TER JESUS NAS SUS VIDAS. beijos que que os AMA muito.

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  3. E o blog continua lindo!

    Thi, parabéns pelo texto. Muito bem escrito e com um assunto que toca o coração.
    Que Jesus abençoe a nossa big family e as famílias que vocês formaram.
    Angélica e Fellipe❤
    Priscila e Thiago❤

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