Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 15 de julho de 2016

O noivado

Nesse clima das histórias de amor do dia dos namorados e do casamento do Thiago, eu resolvi escrever sobre o que muitas pessoas me pedem, que é o meu noivado.



Como eu já contei pra vocês anteriormente (leia aqui) eu e o Meu Bem nos conhecemos desde muito novos na igreja. Quando começamos a namorar, tínhamos certeza que iríamos nos casar porque já conhecíamos muito um sobre o outro.

Por isso sempre falávamos de casamento e, por volta dos seis meses de namoro, começamos a aproveitar algumas promoções que encontrávamos para definir algumas coisas do casamento. Foto e filmagem, salão para festa e vestido de noiva foram serviços contratados antes de termos uma aliança dourada no dedo.

Mas mesmo tendo a certeza de que iríamos nos casar, eu queria ter a aliança dourada no dedo. Às vezes eu achava que isso nunca aconteceria, que iríamos trocar alianças somente no dia do casamento. 

Num determinado dia o Meu Bem me ligou dizendo que a empresa que ele trabalha tinha fechado um contrato muito bom e que eles dariam uma festa para comemorar, mas que o departamento dele não poderia ir nessa festa e que ele estava bravo por isso.

Alguns dias depois ele me ligou dizendo que a empresa tinha liberado o departamento dele para ir nessa tal festa, mas que não poderiam levar acompanhantes. Dessa vez quem ficou brava fui eu, afinal, eu queria ir pra festa.

Depois de uma semana ele me ligou novamente dizendo que a empresa liberou a entrada de acompanhantes para a festa. Aí eu fiquei super feliz. Ele me disse como eu deveria ir vestida e me enviou por e-mail o convite que a empresa fez para a festa. 

Como vocês devem estar imaginando, a festa era falsa, era apenas um pretexto, mas para ele até os pretextos tem que ser bem feitos, então ele mesmo criou um convite com o logo da empresa. Usou o Photoshop para criar tudo e colocou alguns detalhes da empresa que só a gente poderia fazer piada com aquilo.

O que eu não sabia é que o Meu Bem tinha saído para jantar com meus país para pedir a bênção deles é para pedir ajuda com essa história muito doida da festa da empresa. Tanto que dias depois meu pai ficava opinando na roupa que eu deveria usar, coisa que ele não costuma fazer.

Mesmo assim eu não desconfiei de nada, porque normalmente sou bem desligada para essas coisas. Sempre digo que é bem fácil me enganar porque eu não fico procurando "cabelo em ovo".

Chegou o dia da festa e o Meu Bem me buscou em casa. Chegamos no Edifício Itália, mas eu juro que nada passava pela minha cabeça. Na verdade, quando eu olhava no elevador e não via nenhum chinês (porque o Meu Bem trabalha numa empresa chinesa) eu ficava me perguntando se a gente tinha chegado muito cedo ou muito tarde pra festa.

Depois de subir os dois elevadores do Edificio Itália e chegar no saguão principal é que me dei conta que ali era o Terraço Italia e que não tinha festa nenhuma da empresa acontecendo. Comecei a suar frio porque já sabia o que aconteceria. Depois que a recepcionista disse para o Meu Bem: "Sr. Petermann, por favor me acompanhe até a sua mesa" é que eu tive mais certeza ainda.

Quando sentamos à mesa ele ajoelhou e me disse: "Já estou te enganando há bastante tempo e agora você já percebeu o que está acontecendo, então, você quer se casar comigo?"

Nesse dia eu descobri que ele comprou as alianças de casamento por volta do nosso 2º ou 3º mês de namoro. Nós realmente tínhamos certeza do que queríamos.

Mas não acabou por aí. No final daquele ano nós faríamos uma viagem para Londres e Paris com a família do Meu Bem e ele havia reservado uma segunda aliança para me pedir em casamento na Torre Eiffel.  Acontece que quando fomos a Paris, passamos apenas um dia, e estava chovendo muito, um frio absurdo e não conseguimos subir na Torre Eiffel. 

Voltamos para Londres e quase no último dia da viagem fomos a uma casa de chá, porém, nessa casa de chá tínhamos que ir vestidos com roupa social, sem mochila, então, o Fellipe não levou a aliança. No meio do caminho passamos por um lugar lindíssimo, todo decorado com luzes de natal azuis e eu disse para o Meu Bem: "Olha, se a gente morasse em Londres você poderia ter me pedido em casamento aqui!". 

Ele disse que na hora ficou morrendo de raiva porque passou a viagem toda com a aliança na mochila e no único dia que não estava com ela, surgiu a oportunidade perfeita. Hahahahahaha 

No nosso último dia de viagem ele me perguntou se havia algum lugar que eu queria muito conhecer, então fomos na Abadia de Westminter, onde o príncipe William e a Kate Middleton se casaram.
Ali ele me pediu em casamento novamente e me deu a segunda aliança.

Confesso que foi muito melhor do que qualquer sonho que eu tive na vida sobre ficar noiva!
Eu amei os dois pedidos de casamento, amei ser noiva, amei todos os preparativos do casamento.

Mas eu sempre soube soube que eu amaria muito mais ser a esposa dele!



As fotos no Terraço Itália ficaram muito escuras... rs


4 comentários:

  1. Tem tantos detalhes nessa história de vocês.
    Curti cada um deles.
    Adorei o texto.

    Amo você menina linda!

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  2. Tem tantos detalhes nessa história de vocês.
    Curti cada um deles.
    Adorei o texto.

    Amo você menina linda!

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