Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Quando nem tudo dá certo...

E olha quem voltou! Depois de um longo tempo sem escrever, estou com um monte de ideias pra escrever. São tantas, que nem sei bem a ordem que quero escrever! Bom, mas primeiras coisas primeiro: Foi tudo ótimo. A cerimônia foi ótima, a festa também, a Lua-de-Mel nem se fale (recomendo Madrid pra todo mundo). De verdade, foi maravilhoso! Nas próximas semanas vou contando mais detalhadamente sobre tudo o que aconteceu. No entanto, nesse primeiro texto pós-casamento, gostaria de falar sobre o que deu errado.

Sim, o que deu errado. Afinal, os adjetivos que usei acima (“ótimo” e “maravilhoso”) não são sinônimos de perfeição.

Por mais que seja infinitamente planejado, repensado, visto e revisto, é quase que certo que algo vai sair errado. Não me entenda mal, foi realmente maravilhoso, mas houve coisas que não saíram do jeito que gostaríamos.

Primeira coisa: Os convidados. Todos os casais casados que conheço falam a mesma coisa:

Se eu casasse hoje, a lista de convidados seria diferente.

Eu num tenho um mês de casado e já digo isso. Eu teria colocado muito mais gente nessa lista (e tirado um ou outro convidado, quem sabe). Primeiro porque tem gente que não vem. Da nossa lista, a maioria dos ausentes disse que realmente não iria. Segundo, muita gente que gostaríamos de convidar, mas acabamos não convidando pela limitação que o buffet trazia. Pessoas queridas do tempo de faculdade, de escola e até algumas pessoas que nos acompanham no blog desde o início. Fora as pessoas que a gente convida por educação, que dariam lugar a pessoas que realmente gostaríamos de convidar, mas enfim.

Ainda sobre os convidados, sempre tem os convidados inconvenientes. Sabe aquele tipo de gente que não sabe que a festa não é deles? E mesmo não sendo a festa deles; eles querem fazer as coisas do jeito deles? Então, no meu casamento tinha. Aliás, acho que em todo casamento tem. Pelo menos no meu casamento foi só um caso isolado.

Segunda coisa: Os instrumentistas. Antes de falar o que deu errado, vou deixar claro que eles foram maravilhosos. O único problema é que quem ia tocar o trompete passou mal no dia do casamento, e não pode comparecer. É o tipo de coisa que não temos controle, mas fica meio chato, pois a Dona Moça queria muito ouvir o início da Marcha Nupcial no trompete (Tanto que a primeira coisa que ela me disse no altar foi “E o trompete?”. Achei muito romântico). Eu recebi a notícia que não haveria trompete logo de manhã, enquanto me arrumava. Não contei pra ninguém e segui com a vida.

Terceira coisa: O DJ. Esse cara deu um trabalho dos infernos. Nós, desde a primeira reunião com ele, pedimos uma lista de músicas que fosse de acordo com os nossos princípios, cujas letras não falassem sobre determinados assuntos que fossem contrários ao que cremos. Claro que ele não mandou. Até a Angélica mandou um e-mail pra ele cobrando-o, de forma bem firme, pra receber o total e absoluto nada como resposta. Totalmente incompetente. No dia, ele deixou o microfone falhar e demorou milênios pra soltar o playback do Pai Nosso.

Bom, acho que foi basicamente isso que deu errado. E sabe de uma coisa? No fim das contas tá tudo certo.

Pouco antes do casamento, vi em algum lugar que o dia do casamento era o dia de não estressar. E foi isso que eu fiz. Recebi a mensagem que a trompetista não iria. Ignorei solenemente, não falei com ninguém (afinal só a Dona Moça e eu sabíamos que teria) e fingi que nada aconteceu. Resolvi com a orquestra o que tinha que resolver e eles foram perfeitos. Quanto aos convidados inconvenientes, fingi que eles não existiam o mais rápido possível. Minha mãe foi super rápida pra contornar a situação, e também os ignorei solenemente. E foi a mesma coisa que eu fiz com relação ao DJ. Antes e depois do casamento, reclamamos muito dele. Durante o casamento, o ignorei solenemente.

A cerimônia e a festa de casamento são coisas únicas na vida do casal, com as coisas que dão certo e com as coisas que dão errado. E é um tempo muito curto para focar no que deu errado. É muito tempo de planejamento e muito dinheiro investido pra focar no que deu errado num período de 6 horas. Você está comemorando o fato que vai morar o resto da vida com a pessoa que você ama. Deixa o que deu errado pra lá e vai aproveitar seu momento.


Dando tudo certo ou dando alguma coisa errada, a cerimônia de casamento é um símbolo de toda uma vida que vem pela frente. Assim como a minha cerimônia de casamento, creio que minha vida de casado vai ter alguma coisa que vai dar errado. Aliás, algumas coisas vão dar errado. Afinal, a Dona Moça não é perfeita e Deus (e o mundo) sabe que eu também não sou. Mas, diferente da cerimônia de casamento, as coisas que derem errado na vida de casado não devem ser ignoradas. Devem ser conversadas e resolvidas, por mais desagradável que possa parecer no momento. Afinal, são 6 horas de cerimônia, mas o casamento é pra vida toda. E é bom que seja pra vida toda mesmo... Se esse negócio der errado, já falei pra Dona Moça que não caso de novo não! Dá muito trabalho essa história...


1 Amplexo!

Um comentário:

  1. Eu super concordo com a parte do não casar de novo. Já mobiliaram a casa mesmo.

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