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Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

A Viagem – Madrid - Parte I

No meu último texto, citei que, para a Lua de Mel, Dona Moça e eu fomos à Madrid. Uma das leitoras mais queridas do Blog comentou que a Lua de Mel dela tinha sido no mesmo local, e que ela tinha achado Madrid uma cidade incrível (aliás, hoje é aniversário dela! Parabéns, Ana!). No texto de hoje, vou começar a escrever sobre nossa viagem. Esses textos serão mais sobre viagem do que casamento, mas acho que vocês aguentam uma mudança rápida de assunto!

Primeiramente, por que Madrid? Quando comecei a pensar em lugares para a Lua de Mel, houve um lugar que me encantou: A Ilha de Jersey. Uma ilha localizada entre a França e a Grã-Bretanha, o lugar é apaixonante! Cheio de verde e arquitetura antiga, o local é tão bucólico quanto pode-se esperar de uma pequena ilha com menos habitantes que o bairro que morei a vida toda. Entretanto, a ida à ilha apresentava dois problemas. Primeiro: Lá a moeda oficial é a Libra Esterlina, que é basicamente a moeda mais cara do planeta; e segundo: eu não sou milionário. Dado esses dois tristes problemas, tive que desistir temporariamente da minha vontade de conhecer Jersey.

Já com a ilha longe da cabeça, pensei em outros lugares para ir. Nesse meio tempo, meu irmão (que é muito ligado em turismo) me disse o seguinte: Se você quiser ir pra Europa, considere Espanha ou Bélgica. O resto tá caro. Embora esses dois países (e a maioria dos europeus que me interessem) tenham o Euro como moeda (que também não é nada barata), a Espanha e a Bélgica tem valores mais baixos para a estadia. Minha mãe, que já havia ido à Madrid com uma sobrinha, disse-me que a cidade era uma boa ideia, pois não cobra tanta correria para conhecer tudo (o que é essencial pra quem viaja de Lua de Mel), mas que não deixava de ser uma cidade interessantíssima. Sendo assim, decidi por Madrid.

Antes que alguém me pergunte o motivo pelo qual estou conjugando todos os verbos no singular, eu explico. Eu decidi sozinho o destino da viagem. Dona Moça ficou sabendo o destino somente a caminho do aeroporto. E não, não foi difícil manter segredo.

A Dona Moça comprou de primeira a ideia de ser surpresa. Ela fazia o charminho dela, como se quisesse descobrir, mas estava bem gostando da ideia. E mesmo com as informações que ela tinha, ela nunca pensou na Espanha. Primeiro porque minha mãe a disse que iríamos a um lugar que nunca tinha ido. Segundo porque minha sogra, que sabia do destino da viagem, deu várias dicas para a Dona Moça, insinuando que iríamos para a Itália.

Mas voltando ao momento pós decisão. Eu já estava guardando dinheiro há um tempo, tanto para o casamento como para a Lua de Mel, e recebi um belo de um paistrocínio. Meu pai se ocupou de me ajudar financeiramente na Lua de Mel, pagando passagens e hospedagem. Já minha mãe, me ajudou em coisas do chá bar e do casamento em si (glórias e honras aos paistrocinadores, amém!).

Sabendo do meu orçamento, comecei a procurar hotéis. Seguindo o conselho de quem já havia visitado a cidade, procurei um hotel próximo à Puerta del Sol, uma praça aonde se localiza a prefeitura de Madrid e, em frente à prefeitura, vê-se o marco zero da Espanha.



 Esse local era ótimo, pois havia uma estação de metrô na praça e a maioria das atrações da cidade estariam a uma distância tranquilamente andável. Sendo assim, fiz reserva no Hotel Mirador de la Puerta del Sol.

Por mais que o hotel tivesse alguns probleminhas, em uma coisa ele era perfeito: a localização era realmente tão boa quanto esperava. Fomos a pé a todos os locais de Madrid que eram de nosso interesse, afora o fato de estarmos no centro da cidade, o que era incrível já que é maravilhoso se perder por lá. Mas vou contar isso nos próximos textos, afinal, esperar a surpresa é uma das melhores partes da viagem!


Obs: Esse urso, localizado na Puerta del Sol, é um dos símbolos da capital espanhola!

1 Amplexo! 

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