Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Passa o tempo, passam horas...

Normalmente eu tenho o texto do blog praticamente montado quando eu o escrevo. Por mais que a maioria dos textos eu escreva na própria data de publicação, eu quase sempre tenho ele na minha cabeça desde uns 4 a 5 dias antes. 

Hoje, não é o caso.

Começo da semana. Chegou segunda feira, não sabia o que escrever. Não tinha a pífia ideia. Passou segunda, terça... Na quarta feira eu cogitei falar com a Angélica pra ela escrever essa semana de novo, pois não havia nenhuma ideia na minha cabeça. Acho que o tal "bloqueio criativo" havia tomado meus neurônios. Não falei com ela pois trato é trato e continuei pensando. Passou quarta, quinta... Até que chegou hoje. Com o prazo de algumas horas, eu deveria terminar esse texto que faço agora e não tinha nenhuma ideia. Zero. Niente. Absolutely nothing at all. Se eu soubesse escrever "nada" em alemão eu escreveria aqui. Até que...

Eram 7h20 da manhã. Para os que não sabem, um aviso: eu sou professor de ensino médio. No final de ano, em todos os anos, há a necessidade dos ensaios de formatura. Hoje esse ensaio tomou a minha aula. Enquanto eu adiantava algumas coisas que eu precisava fazer, eis que escuto o ensaio de formatura ao fundo:

Passa o tempo, passam horas. Gira o mundo, vira a história.

Logo reconheci uma das minhas músicas favoritas. Minha não, nossa! Dona Moça ama essa música também! E daí veio a ideia do texto de hoje. Vou mostrar mais uma música da nossa playlist de casal (somando à Remedy, da Adele, sobre a qual escrevi anteriormente)

Quem ouviu essa música primeiro foi a Dona Moça. Ela tinha baixado o Spotify pra achar algumas músicas pra cerimônia do casamento, e acabou achando essa também. Ela ouviu e me falou pra escutar, dizendo que eu iria gostar muito. Foi então que ouvi pela primeira vez:


E, pra variar, a Dona Moça acertou. A música entrou pra nossa playlist imediatamente. Por causa desse tom meio bucólico, quisemos colocar ela pra tocar no nosso chá de cozinha, já que o fizemos no estilo de festa junina. E fomos querendo colocar em tudo quanto era hora. Até que surgiu a ideia de colocá-la na cerimônia de casamento.

Não lembro quem deu a ideia primeiro, mas lembro que nós dois gostamos muito dela. Ambos concordamos em colocá-la ao final da cerimônia. Só faltava decidir como colocaríamos a música. Nós tínhamos já combinados duas músicas cantadas durante a cerimônia. Uma era o Pai Nosso, cantado por uma querida amiga nossa, que tem sozinha a voz de um coral (e que, por um acaso, foi minha professora de literatura). A outra era surpresa: Uma música autoral de uma prima minha (a Lau). Ela é excelente compositora e cantora e, por sermos próximos desde crianças, pedi que ela cantasse na cerimônia junto com a irmã dela (a Lila), da qual também sou muito chegado desde sempre.

Depois de muito debater sobre a logística dentro da cerimônia e de conversar com as minhas primas, pedimos pra Lau cantar essa música enquanto estivéssemos saindo de cerimônia.

E assim foi. E foi lindo! Depois de toda a emoção da cerimônia, Dona Moça e eu saímos ao som dessa música que gostamos tanto, interpretada por uma voz que me traz muitas memórias boas.

Bem, a música é linda e o casamento também foi. Agora só falta explicar o motivo de gostarmos tanto dessa música.

Não sei se você acredita em Deus ou não. Se você acredita em destino, coincidência ou providência. O que eu sei é que Ele existe sim. E que Ele planejou minha vida para que ela corresse da melhor forma possível, guiando meu caminho. Mesmo nas vezes que não parecesse o melhor, eu sei que Ele via minha vida desde o fim até o começo. Logo, não havia como Ele errar.

Mas eu havia de errar. E como errei! Errei muito. Errei feio, errei rude. Passei parte da minha vida distante dEle e deixei de seguir os planos que Ele sempre teve pra mim. 

A Dona Moça não errou tanto assim, mas ela questionou bastante o caminho que estava seguindo. Houve uma época da vida que ela se sentia bem sozinha e não entendia o motivo disso.

Até que decidi voltar ao caminho que Ele determinou, e descobri que uma das etapas desse caminho, é a Dona Moça. A Dona Moça também viu que eu fazia parte do caminho dela. Desde então, nosso caminho é o mesmo: Um ao lado do outro, e ao lado do Autor da vida, pois sabemos que, se escolhermos bem, o final será feliz!

1 Amplexo!

PS: O atraso na publicação não foi culpa da falta de ideia. Foi culpa da coxinha do mês!

Nenhum comentário:

Postar um comentário