Apresentação

Pra quem acredita que a lua-de-mel não acaba quando voltamos da viagem...

sexta-feira, 24 de março de 2017

A melhor coisa que existe

No período da minha faculdade eu conheci muita gente boa. Algumas amizades foram formadas nessa época da minha vida e boa parte delas ficou só naquele tempo mesmo. Mas, como não podia deixar de ser, há aqueles melhores amigos, com os quais mantenho contato até hoje.

Desses amigos de faculdade que eu mantenho contato, existem dois que são os mais próximos. Eles foram meus padrinhos de casamento e conversamos quase que diariamente, graças aos maravilhosos (nem sempre tão maravilhosos assim) grupos de WhatsApp. Compartilhamos uns com os outros algumas alegrias, algumas tristezas e várias, mas vááááárias piadinhas nerds, que só a gente acha graça.

Na semana passada foi aniversário de um desses amigos que, para facilitar (e tirar um pouco com a cara dele), chamaremos de Xandinho (só porque o Xandinho detesta ser chamado de Xandinho). O Xandinho havia começado a namorar recentemente e a namorada dele quis fazer uma festa surpresa para o aniversário dele. Eu ainda não a conhecia, mas como ela já sabia que eu era amigo do Xandinho, ela me adicionou no Facebook e me chamou para fazer parte da surpresa. Sendo assim, no sábado a noite passado fomos, Dona Moça e eu, à festa surpresa do Xandinho.

Depois de um ~pequeno~ atraso do Xandinho e de toda a comoção da surpresa e tudo mais, estávamos todos conversando e eu estava com a minha atenção direcionada só para o Xandinho quando, de repente, eu escuto a risada da Dona Moça. Quem conhece a Dona Moça sabe que ela é uma pessoa tímida e faz o máximo para não chamar a atenção; mas quando ela ri, mas ri de verdade mesmo, não dá pra não escutar.

Virei pra Dona Moça, dei uma risadinha do riso dela e ela me explicou que estava rindo de uma história que a namorada do Xandinho a contou. A história era hilária mesmo; e a namorada do Xandinho é uma pessoa muito engraçada. 

E como eu gosto da risada da Dona Moça. Acho que eu nunca tinha gostado tanto de uma risada quanto eu gosto da dela. Nem a minha risada (que dizem que é meio escandalosa, mas eu discordo) me deixa tão feliz.  No dia do aniversário do Xandinho, foi muito bom vê-la rindo pois vi que ela estava a vontade em um círculo de pessoas que eram, inicialmente, meus amigos.

Eu sei que, no frigir dos ovos, estou repetindo o assunto do meu último texto, de duas semanas atrás. "O casamento deve ser uma busca constante da felicidade do outro". Bom, se essa busca deve ser constante, por que não falar dela constantemente? Afinal, eu passo todos os meus dias com a Dona Moça. Sendo assim, essa busca por fazê-la feliz, por fazer com que ela dê umas boas risadas, deve ser diária também.

A felicidade não é feita por fatos pontuais, por momentos que, melhores que sejam, passam num piscar de olhos. E ainda bem por isso! Se a felicidade dependesse do saldo comparativo entre momentos alegres e momentos tristes, não ia ter muita gente feliz no mundo não. Na minha concepção, a felicidade é, em boa parte, uma questão de decisão. É saber aproveitar os bons momentos, que passam rápido demais, sem esquecer que os maus momentos vão passar também. E, de momento em momento, aproveitar a vida na família que, juntamente com a Dona Moça, constituí.

Que fique claro, todos nós temos direito a momentos de tristezas, de ficarmos pra baixo por algum tempo devido à situações sobre as quais, muitas vezes, não temos nenhum controle. Mas vale lembrar que, boa parte do "ser feliz" vem do "fazer feliz". E, como canta uma prima minha, em sua inocente sabedoria infantil:

É melhor ser feliz do que ser triste. Ser feliz é a melhor coisa que existe.




1 Amplexo. 



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